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Sarto declara que não vai apoiar nenhum dos candidatos no segundo turno de Fortaleza

O atual prefeito de Fortaleza ficou em terceiro lugar, com 11,75% dos votos válidos. André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputam o segundo turno. Jos...

Sarto declara que não vai apoiar nenhum dos candidatos no segundo turno de Fortaleza
Sarto declara que não vai apoiar nenhum dos candidatos no segundo turno de Fortaleza (Foto: Reprodução)

O atual prefeito de Fortaleza ficou em terceiro lugar, com 11,75% dos votos válidos. André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputam o segundo turno. José Sarto, prefeito de Fortaleza Thiago Gadelha/SVM O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), decidiu não declarar apoio a nenhum candidato no segundo turno das eleições. André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) disputam a Prefeitura de Fortaleza para o mandato de 2025 a 2028. ✅ Siga o canal do g1 Ceará no WhatsApp O atual prefeito de Fortaleza ficou em terceiro lugar, com 11,75% dos votos válidos, e foi o primeiro prefeito da capital a tentar reeleição e não conseguir um segundo mandato. Com a derrota de Sarto, Fortaleza encerra 12 anos de gestão pedetista — dois mandatos de Roberto Cláudio (entre 2013 e 2020) e um de Sarto. LEIA TAMBÉM: André Fernandes ou Evandro Leitão: veja quem os candidatos derrotados apoiam no 2º turno em Fortaleza Conheça Marrion, a cadela que mudou de lado nas eleições de Fortaleza e 'ajudou' a derrotar o atual prefeito, seu antigo tutor "[...] me preocupo com os rumos da cidade, diante das duas candidaturas que disputam agora o segundo turno das eleições. Uma delas tenta implantar uma soberania nociva e a outra representa muitas incertezas. Diante disso, após conversar com as diversas forças que me apoiaram, anuncio que decidimos pela neutralidade. Desse modo, as nossas lideranças poderão livremente estabelecer diálogos para a construção de caminhos e propostas para a nossa cidade", publicou o atual prefeito. "Elegemos 20 dos 43 vereadores e vereadoras à Câmara Municipal, além dos muitos suplentes, cuja votação ultrapassou os 630 mil votos. E, agora, estamos diante de dois caminhos. O que está em jogo é o destino de nossa Cidade. E nossa gente não pode nem deve permitir que o oportunismo a reduza a essa polarização que vem causando prejuízos ao Brasil", complementou. O presidente nacional do PDT, deputado federal André Figueiredo — que é cearense — usou as redes sociais para declarar também posicionamento neutro sobre a disputa. “Entendo que, no cenário atual, os dois candidatos que disputam o segundo turno representam caminhos que, por um lado, não estão alinhados aos princípios e bandeiras que defendo, e por outro, não agradam ao modelo de gestão que considero adequado para o Ceará e para a nossa capital”, disse. “Diante desse contexto, compreendo que a neutralidade partidária neste momento é a postura mais adequada, respeitando os posicionamentos individuais dos nossos integrantes, ressaltando que pessoalmente seguirei o alinhamento nacional do Partido”, complementou. Confira análise sobre o resultado das eleições no Ceará Divergências políticas Entre Sarto e André Fernandes, a divergência é simples. O candidato do PL, atualmente deputado federal, é oposição ao atual prefeito de Fortaleza, do PDT — partidos, de modo geral, em lados opostos da política até nacionalmente. Com Evandro Leitão, a divergência tem camadas mais profundas. O racha entre PT e PDT possui capítulos anteriores no Ceará. Evandro, inclusive, é recém-filiado do PT, tendo saído justamente do PDT, para concorrer na eleição de Fortaleza. LEIA TAMBÉM: Rompimento entre Ciro e Cid: entenda como conflito entre irmãos implodiu PDT e aliança com o PT no Ceará Irmãos Ciro e Cid Gomes deixam de se falar em meio a crise do PDT no Ceará; entenda Entenda o que levou ao fim da aliança entre PT e PDT no Ceará às vésperas da campanha eleitoral A briga entre os dois partidos na política cearense se intensificou em 2022, nas eleições presidenciais. Cerca de 50 prefeitos, dez deputados estaduais e quatro federais deixaram o PDT após a saída de Cid Gomes do partido, devido às divergências com o irmão Ciro Gomes, que concorreu ao Executivo nacional há dois anos. A debandada do partido foi mais um capítulo da briga entre Ciro e Cid, que se tornou pública em 2022 após o fim da aliança de 16 anos entre PT e PDT no Ceará. Aliança costurada justamente pelos dois, em um período em que Ciro era considerado o “mentor intelectual” do projeto e Cid o executor. Assista aos vídeos mais vistos do Ceará

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